segunda-feira, março 29, 2010

Montanha Russa!

Escrever me relaxa, então, aqui estou! Aliás, o blog algumas vezes pode parecer depressivo porque escrevo mais quando estou com coisas na cabeça que preciso racionalizar, mas não meus dias têm maiores alegrias que tristezas. ;] Agora vamos ao post:

Analisando meu twitter, percebi uma variação grande entre meus dias alí transcritos:

"eu acho q o companheirismo, vontade de estar simplismente juntos, isso não pertence mais a nós..." (21 de março)
Após uma discussão, ou de um dia desagradável de farpas trocadas.

"Iria só até o fim, daria tudo e mais um pouco de mim." (26 de março)
Declaração de uma namorada apaixonada, nas nuvens pelo momento de tranquilidade num namoro.

"Agora posso dizer, de coração aberto, ferido e pisado. Já não te amo mais. E isso me traz alívio." (27 de março)
Minutos antes de terminar o namoro, palavras ditas da boca pra fora, para tentar provocar no outro o máximo de raiva o possível.

Minha vida tá alí escancarada, minha variação de humor, meu namoro na montanha russa. Não sei se alguém consegue imaginar o quanto toda a situação é desgastante, a certeza de querer ficar juntos do início, acaba depois de tanta coisa, na incerteza de se vamos continuar bem pela manhã.

Anteontem, mais uma vez tudo foi acabado, e eu estava certa disto, sem querer passar por toda essa adrenalina novamente. Porém, algo inédito aconteceu, e hoje acordei com uma ligação que denunciava a atitude, tirei satisfações, chorei, gritei, joguei na cara. Completamente descompensada fui atrás de provas, e Deus sabe o que eu teria feito se as tivesse encontrado.

O fato de ouvir coisas que não cabem colocar aqui, (coisas boas saídas da boca de uma pessoa que tenta esforçadamente melhorar a situação) podem levantar minha moral, podem me deixar tranquilas nos minutos da conversa. Mas definitivamente não melhoram nem um pouco minhas madrugadas em claro. Tá pesado, minha cabeça fala em perdão e como isso será compensador, mas no fundo da minha cabeça, tem uma voz que me deprime toda hora em que eu a escuto, dizendo que 'Tem certeza do que está fazendo? Vai compensar?', me fazendo ficar tensa, com cada musculo das minhas costas doloridos ao menor toque.

Queria ser menos passional, ser extremamente prática, terminar, seguir em frente, nunca mais pensar em passar por essas coisas, mas não.

Amo e sou assim, dramática, exagerada, impulsiva, a que perdoa fácil, entre outros adjetivos.

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